BC fica aliviado com exclusão de diretor da acareação com dono do Master

  • 31/12/2025
(Foto: Reprodução)
Depois de dias de tensão, o Banco Central (BC) ficou aliviado com a dispensa do diretor de Fiscalização, Ailton de Aquino Santos, da acareação com o dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, e o ex-presidente do BRB Paulo Henrique Costa. A princípio, a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli era para que os três fossem submetidos a uma acareação, mas o diretor acabou sendo excluído pelo magistrado. O temor do BC era que a inclusão de Aiton de Aquino Santos na acareação se transformasse numa "armadilha processual", criando argumentos para que diretores e técnicos do banco fossem incluídos também nas investigações pelo relator do inquérito do caso Master no STF, o ministro Dias Toffoli. Tão logo chegou a informação no BC de que o diretor havia sido dispensado da acareação, técnicos do banco comemoraram e avaliaram que acabou prevalecendo o bom senso porque as investigações começaram pelas descobertas de fraudes no Master feitas pela autoridade monetária. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Não fazia sentido, na percepção deles, que quem descobriu as fraudes fosse envolvido nas investigações. Em relação aos depoimentos, o diretor deu esclarecimentos técnicos sobre tudo o que foi feito para evitar a liquidação do banco Master, como novos aportes, troca de diretores e até venda da instituição, mas nenhuma delas se mostrou viável. Ailton de Aquino detalhou ainda as fraudes descobertas no Master, com a venda de carteiras de crédito falsas para o BRB. Depoimento No depoimento de Daniel Vorcaro, o banqueiro disse que foi surpreendido pela decisão do BC de liquidar seu banco e alegou que estava fechando um negócio com um grupo de investidores dos Emirados Árabes para manter o Master aberto. Só que o BC avaliou a operação e a considerou falha e sem sustentação. Técnicos lembram que, depois da liquidação, esses investidores nunca apareceram para defender a compra do Master, apenas Daniel Vorcaro. O banqueiro afirmou ainda que não deu nenhum prejuízo para o BRB e que o seu banco tinha condições de continuar funcionando. No BC, os técnicos rebatem a fala de Daniel Vorcaro com base em tudo que foi feito desde o ano passado acompanhando as dificuldades financeiras da instituição. Primeiro, o BRB não teve prejuízo porque o BC mandou que as operações de compra de carteiras de crédito fraudulentas fossem desfeitas, no total de R$ 12,2 bilhões. Isso não apaga o fato de que as carteiras eram falsas e foram criadas para simular uma venda para o BRB, que então faria um socorro ao Master. Em relação à situação financeira do Master, a equipe do BC apontou que o banco já não tinha mais condições de honrar seus compromissos e estava sendo socorrido pelo Fundo Garantidor de Crédito para quitar CDBs que estavam vencendo. Essas informações, inclusive, foram enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU). Banco Central apresenta ao TCU histórico da crise financeira do Banco Master Jornal Nacional/ Reprodução

FONTE: https://g1.globo.com/politica/blog/valdo-cruz/post/2025/12/31/bc-fica-aliviado-com-exclusao-de-diretor-da-acareacao-com-dono-do-master.ghtml


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